Quase todas as antigas civilizações, como Egito, China, Índia, Grécia e Roma, fizeram uso de óleos, incensos e perfumes, seja na cosmética ou em rituais e sessões de cura espiritual.
HISTÓRIA DA AROMATERAPIA
O químico francês René Maurice Gattefossé observou o poder curativo do óleo de lavanda em uma queimadura e cunhou o termo aromathérapie. Esse experimento foi responsável por separar a aromaterapia da fitoterapia.
O médico francês Jean Valnet foi outra personalidade que marcou a história da aromaterapia. Ele descobriu que os óleos essenciais contêm propriedades terapêuticas cicatrizantes, antivirais, antibacterianas, antifúngicas e antissépticas. Já a bioquímica Margaret Maury foi pioneira e inseriu sua visão holística na aromaterapia, com a aplicação de massagens de acordo com as características da personalidade do paciente.
Em 1978, o Dr. Paul Belaiche publicou um estudo sobre o uso clínico de óleos essenciais no tratamento de doenças infecciosas e degenerativas. O químico francês Henri Viaud, por sua vez, foi o responsável pela publicação de critérios de pureza e qualidade que os óleos essenciais têm de cumprir para serem adequados a fins médicos.
O QUE SÃO ÓLEOS ESSENCIAIS?
Os óleos essenciais são substâncias químicas, concentradas e muito complexas, produzidas pelas plantas, podendo ultrapassar 300 componentes químicos dependendo do óleo. São considerados a “alma” da planta e são obtidos de flores, folhas, frutos e raízes mediante diversas formas de extração. São produzidos pelas plantas para protegê-las contra ataques de parasitas e doenças. Além disso, eles atuam na fertilização, polinização e na proteção da radiação solar.